DATA._____/_____/______
ESTUDO-24
DIFERENTES
REAÇÕES A JESUS.
REFERENCIA
MARCOS 14:1-31
INTRODUÇÃO
Jesus
está vivendo sua última semana em Jerusalém. Esta semana é a culminação de todo
o seu ministério e a concretização do projeto eterno de Deus. Ele veio para
esse fim.
Diferentes
reações a Jesus são vistas nesta semana: as autoridades religiosas querem
matá-lo, enquanto o povo simpatizava-se com ele; uma mulher anônima demonstra
seu amor a ele, enquanto Judas o trai e Pedro é advertido sobre sua arrogante
autoconfiança. Desta maneira Marcos confronta o leitor com a necessidade de
tomar uma posição; ninguém pode ficar neutro diante de Jesus.[1]
O texto aborda
vários aspectos apontando para o fato de que Jesus já está vivendo à sombra da
cruz.
I. UM PLANO
FRUSTRADO
1.
O cenário já estava pronto – (14.1)
A
entrada triunfal de Jesus a Jerusalém deu-se no período de maior fluxo de gente
na cidade santa, a festa da Páscoa. Nesse tempo o povo judeu celebrava a sua
libertação do Egito. A festa girava em torno do cordeiro que devia ser morto
bem como dos pães asmos que relembravam os sofrimentos do êxodo. Jesus escolhe
esta festa para morrer. Ele veio por amor, voluntário como o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo. William Hendriksen diz que o dia em que acontecia o
sacrifício do cordeiro era seguido pela festa dos Pães Asmos, que se prolongava
por sete dias de celebração. A ligação entre a ceia da Páscoa e a Festa dos
Pães Asmos é tão grande, que o termo “páscoa”, algumas vezes, cobre ambas (Lc
22.1).[2] Dewey Mulholland diz que no tempo de Jesus, a Páscoa e a Festa dos
Pães Asmos tinham sido reunidas numa única “Festa da Páscoa” com a duração de
sete dias.[3]
Jesus
queria morrer no dia da Páscoa. Adolf Pohl diz que a relação da morte de Jesus
com a Páscoa faz parte evidente dos pensamentos de Deus, e assim, das suas
disposições. Por isso Paulo pôde escrever mais tarde: “Pois Cristo, nosso
Cordeiro pascal, foi imolado” (1Co 5.7).[4]
2. A conspiração
já estava armada – (14.1)
Os
principais sacerdotes e os escribas estavam mancomunados para prenderem e
matarem Jesus. Esse plano não era novo. Ele já vinha de certo tempo (3.6; 12.7;
Jo 5.18; 7.1,19,25; 8.37,40; 11.53). Eles já tinham escolhido a forma de
fazê-lo, à traição. Mas eles aguardavam uma ocasião oportuna para o matarem e
decidiram que deveria ser depois da festa. Isto não porque tivessem escrúpulos,
mas porque temiam o povo.
William
Hendriksen diz que quando a corrupção invade a Igreja, o processo, normalmente,
começa no topo. Nenhuma política é tão suja quanto a eclesiástica.[5]
3. O plano de
Deus já estava determinado – (14.2)
Os
líderes religiosos de Israel decidiram que Jesus seria morto depois da Páscoa,
mas Deus já havia determinado que seria durante a Páscoa, na época em que a
cidade estava mais apinhada de gente. As coisas não aconteceram como haviam
planejado. “Não durante a festa”, diziam os conspiradores. “Na festa”, disse o
Todo-poderoso. Este era o decreto divino, diz William Hendriksen.[6]
II. UM AMOR
DEMONSTRADO – (14.3-9)
1. Maria deu o
seu melhor – (14.3)
Nem
Marcos nem Mateus nos informam o nome da mulher que ungiu Jesus, mas João nos
conta que ela era Maria de Betânia, a irmã de Marta e Lázaro (Jo 12.1-3). Jesus
estava em casa de Simão, o leproso na cidade de Betânia, participando de um
jantar. Esse jantar possivelmente foi motivado pela gratidão de Simão e Maria.
Esta, num gesto pródigo de gratidão e amor quebrou um vaso de alabastro e
derramou o preciosíssimo perfume de nardo puro sobre a cabeça de Jesus. O
perfume havia sido extraído do puro nardo, isto é, das folhas secas de uma
planta natural do Himalaia.[7]
Maria
aparece apenas três vezes nos evangelhos e em todas as ocasiões estava aos pés
de Jesus para aprender (Lc 10.39), para chorar (Jo 11.32,33) e para agradecer
(Jo 12.1-3).
2. Maria deu
sacrificialmente – (14.4,5)
Aquele
perfume foi avaliado por Judas em trezentos denários (Jo 12.5). Representava o
salário de um ano de trabalho. Judas e os demais discípulos ficaram indignados
com Maria e considerando seu gesto um desperdício. Eles culparam Maria de ser
perdulária e de administrar mal os recursos. Eles murmuraram contra ela,
dizendo que aquele alto valor deveria ser dado aos pobres. Warren Wiersbe diz
que Judas criticou Maria por desperdiçar dinheiro, mas ele desperdiçou sua
própria vida.[8]
O
que Maria fez foi único em criatividade, régio em sua generosidade e
maravilhoso em sua intemporalidade, diz William Hendriksen.[9]
3. Maria buscou
agradar só ao Senhor – (14.3-7)
Maria
demonstrou seu amor a Jesus de forma sincera e não ficou preocupada com a
opinião das pessoas à sua volta. Ela não buscou aprovação ou aplauso das
pessoas nem recuou diante das suas críticas. O amor é extravagante, ele sempre
excede!
A
devoção de Maria se destaca em vivo contraste com a malignidade dos principais
sacerdotes e a vil traição de Judas.[10]
4. Maria
demonstrou amor em tempo oportuno – (14.7,8)
Maria
demonstrou seu amor generoso a Jesus antes da sua morte e antecipou-se a
ungi-lo para a sepultura (14.8). As outras mulheres também foram ungir o corpo
de Jesus, mas quando elas chegaram lá, ele já não estava mais lá, pois havia
ressuscitado (16.1-6). Muitas vezes demonstramos o nosso amor como Davi a
Absalão, tarde demais. Muitas vezes enviamos flores depois que a pessoa morre,
quando já não pode mais sentir seu aroma.
5. Maria foi
elogiada pelo Senhor – (14.6,9)
Jesus
chamou o ato de Maria de boa ação (14.6) e disse que seu gesto deveria ser
contado no mundo inteiro para que sua memória não fosse apagada (14.9). William
Barclay comenta esse episódio assim,
Jesus
disse que o que a mulher havia feito era bom. No grego há duas palavras para
diferentes para definir bom. A primeira é agathos que descreve uma coisa
moralmente boa. A segunda é kalos que descreve algo que não só é bom, mas
também formoso. Uma coisa pode ser agathos e ainda ser dura, austera e sem
atrativo. Mas uma coisa que é kalos é atrativa e bela, com certo aspecto de
encanto.[11]
III. UM TRAIDOR
APONTADO – (14.10,11,17-21)
1. Judas, o
entreguista – (14.10)
Judas
Iscariotes era um dos doze. Foi amado por Jesus, andou com Jesus, ouviu Jesus,
viu os milagres de Jesus, mas perdeu a maior oportunidade da sua vida. Sabendo
da trama dos principais sacerdotes em prender e matar Jesus, o entregou.
2. Judas, o
avarento – (14.11)
O
evangelista Mateus aponta a motivação de Judas em procurar os principais sacerdotes:
“Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de
prata” (Mt 26.15). A motivação de Judas em entregar Jesus era o amor ao
dinheiro. Ele era ladrão (Jo 12.6). Seu deus era o dinheiro. Ele vendeu sua
alma, seu ministério, suas convicções, sua lealdade. Tornou-se um traidor.
Adolf Pohl diz que a recompensa pela traição representou somente um décimo do
valor do óleo da unção usado por Maria para ungir Jesus.[12] O dinheiro
recebido por Judas era o preço de um escravo ferido por um boi (Ex 21.32). Por
essa insignificante soma de dinheiro, Judas traiu o seu Mestre!
3. Judas, o
dissimulado – (14.17,18)
Jesus
vai com seus discípulos para o cenáculo, para comer a Páscoa. E Judas está
entre eles. No Cenáculo Jesus demonstrou seu amor por Judas, lavando-lhe os pés
(Jo 13.5), mesmo sabendo que o diabo já tinha posto no coração de Judas o
propósito de traí-lo (Jo 13.2). Judas não se quebranta nem se arrepende, ao
contrário, finge ter plena comunhão com Cristo, ao comer com ele (14.18). Nesse
momento o próprio Satanás entra em Judas (Jo 13.27) e ele sai da mesa para
unir-se aos inimigos de Cristo e entregar Cristo a eles. William Hendriksen diz
que o que causou a ruína de Judas foi sua indisposição de orar pela renovação
da sua vida. A sua destruição deveu-se à sua impenitência.[13]
Jesus
já havia dito que seria traído (9.31; 10.33), mas agora declara especificamente
que será traído por um amigo. O traidor não é nomeado; pelo contrário, a ênfase
está na participação dele na comunhão como um dos doze. Toda comunhão à mesa é,
para o oriental, concessão de paz, fraternidade e confiança. Comunhão à mesa é
comunhão de vida. A comunhão à mesa com Jesus tinha o significado de salvação e
comunhão com o próprio Deus.[14] Abalados e entristecidos com isso, os
discípulos estão confusos. Cada um preocupa-se com a acusação como se fosse
contra si. Um a um perguntam: “Porventura sou eu?” (14.19). Sua autoconfiança
fora abalada.[15]
4. Judas, o
advertido – (14.20,21)
Judas
trai a Jesus à surdina, na calada da noite, mas Jesus o desmascara na mesa da
comunhão. Jesus acentua sua ingratidão, de estar traindo seu Senhor e seu
hóspede. Jesus declara que ele sofrerá severa penalidade por atitude tão hostil
ao seu amor: “… ai daquele por intermédio de quem o Filho do homem está sendo
traído! Melhor lhe fora não haver nascido!” (14.20,21).
Mulholland
diz que o traidor participa cumprindo o plano de Deus. Ele o faz por livre
vontade, não como um robô. A soberania divina não diminui a responsabilidade
humana.[16] Somos responsáveis pelos nossos próprios pecados. William Barclay
ilustra esse fato,
A
lenda grega conta de dois famosos viajantes que passaram pelas rochas aonde
cantavam as sereias. Essas se sentavam nas rochas e cantavam com tal doçura que
atraíam irresistivelmente os marinheiros para sua ruína. Ulisses navegou a
salvo frente a essas rochas. Seu método foi tapar os ouvidos dos marinheiros
para que não pudessem ouvir, e ordenou que o atassem firmemente com cordas no
mastro do navio a fim de que em hipótese algum pudesse desvencilhar-se. O outro
viajante foi Orfeu, o mais encantador dos músicos. Seu método foi tocar e
cantar com tal doçura que mesmo o barco passando em frente às rochas das
sereias, o canto dessas não era ouvido diante da música excelente que ele
entoava. Seu método foi responder ao atrativo da sedução com um atrativo maior
ainda. Este método é o método divino. Deus não nos impede forçosamente de
pecar, mas nos insta a amá-lo de tal forma que sua voz seja mais doce aos
nossos ouvidos que a voz de sedução.[17]
IV. UM PACTO
SELADO – (14.22-26)
1. O símbolo do
pacto – (14.22,23)
Esta
cena é um dos pontos teológicos mais vibrantes no Evangelho de Marcos. Aqui
Jesus interpreta o significa último da sua morte, diz Donald Senior.[18]
Jesus
abençoa e parte o pão; toma o cálice e dá graças. Pão e vinho são os símbolos
do seu corpo e de seu sangue. Com estes elementos Jesus instituiu a Ceia do
Senhor.
A
questão da Ceia tem sido motivo de acirrados debates na história da igreja. Não
é unânime o entendimento desses símbolos. Há quatro linhas de interpretação:
Em primeiro
lugar,
a transubstanciação. A igreja romana crê que o pão e o vinho transubstanciam-se
na hora de consagração dos elementos e se transformam em corpo, sangue, nervos,
ossos e divindade de Cristo.
Em segundo lugar, a
consubstanciação. O luteranismo crê que os elementos não mudam de substância,
mas Cristo está presente fisicamente nos elementos e sob os elementos.
Em terceiro
lugar,
o memorial. O reformador Zwinglio entendia que os elementos da Ceia são apenas
símbolos e que a ela é apenas um memorial para trazer-nos à lembrança o
sacrifício de Cristo.
Em quarto lugar, o meio de
graça. O calvinismo entende que a Ceia é mais do que um memorial, mas também,
um meio de graça, de tal forma que somos edificados pela participação digna da
Ceia.
2. O significado
do pacto – (14.24)
O
que Jesus quis dizer quando afirmou que o cálice representava um novo pacto? A
palavra pacto é comum na religião judaica. A base da religião judaica consistia
no fato de Deus ter entrado num pacto com Israel. A aceitação do antigo pacto
está registrada em Êxodo 24.3-8. O pacto dependia inteiramente de Israel
guardar a Lei. A quebra da Lei implicava na quebra do pacto entre Deus e
Israel. Era uma relação totalmente dependente da Lei e da obediência à mesma.
Deus era o juiz. E posto que ninguém podia guardar a Lei, o povo sempre estava
em débito. Mas Jesus introduz e retifica um novo pacto, uma nova classe de
relacionamento entre Deus e o homem. E não depende da Lei, depende do sangue
que Jesus derramou.[19] O antigo pacto era ratificado com o sangue dos animais,
mas o novo pacto é ratificado no sangue de Cristo.
A
nova aliança está firmada no sangue de Jesus, derramado em favor de muitos. Na
velha aliança nós buscávamos fazer o melhor para Deus e fracassamos. Na nova
aliança Deus fez tudo por nós. Jesus se fez pecado e maldição por nós. Seu
corpo foi partido, seu sangue vertido. Ele levou sobre o seu corpo, no madeiro,
nossos pecados. Deus fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
A
redenção não é universal. Ele derramou seu sangue para remir a muitos e não
para remir a todos (Is 53.12; Mt 1.21; 20.28; Mc 10.45; Jo 10.11,14,15,27,28;
17.9; At 20.28; Rm 8.32-35; Ef 5.25-27). Se fosse para remir a todos, ninguém
poderia se perder.
3. A consumação
do pacto – (14.25)
A
Ceia do Senhor aponta para o passado e ali vemos a cruz de Cristo e seu
sacrifício vicário em nosso favor. Mas ela também aponta para o futuro e ali
vemos o céu, a festa das bodas do Cordeiro, quando ele vai nos receber como
Anfitrião para o grande banquete celestial. Adolf Pohl diz que a ênfase está na
reunião festiva com ele, não na duração ou dificuldade do tempo de espera. O
crucificado será, vivo, o centro do banquete que Deus vai oferecer (Is 25.6;
65.13; Ap 2.7), e o sem-número de Ceias desembocará na “ceia das bodas do
Cordeiro” (Ap 19.9).[20]
V. UM FRACASSO
DESTACADO – (14.27-31)
1. Um alerta
solene – (14.27)
Jesus,
citando o profeta Zacarias fala que todos os apóstolos, sem exceção, vão se
escandalizar com ele, quando ele for ferido. A atitude covarde dos discípulos
fugindo no Getsêmani, depois da sua prisão não apanhou Jesus de surpresa.
Jesus
predisse que todos se escandalizariam dele (14.27). Todos disseram que isso
nunca aconteceria (14.31). Um pouco mais tarde, todos o abandonaram e fugiram
(14.50).
2. Uma promessa
consoladora – (14.28)
Jesus
destaca aqui três verdades importantes.
Em
primeiro lugar, fala sobre sua morte. Jesus veio para morrer e ele caminha para
a cruz como um rei caminha para a coroação.
Em
segundo lugar, fala sobre sua ressurreição. A morte não teria o poder de
retê-lo na sepultura. Ele triunfaria sobre a morte.
Em
terceiro lugar, fala sobre seu plano na vida dos apóstolos. Jesus se apressa em
acrescentar que nem sua morte nem a fuga dos discípulos será definitiva. Ele
ressuscitará e irá antes deles para a Galiléia. “O lugar do começo deles (3.14)
haveria de ser também o lugar do novo começo deles (16.7)”.[21] O cristianismo
não é um corolário de crenças e dogmas, mas uma Pessoa. Ser cristão é seguir a
Cristo. Ele vai adiante de nós. Ele nos encontra e nos restaura nos lugares
comuns da nossa vida.
3. Uma pretensão
vaidosa – (14.29-31)
Pedro
considerou-se uma exceção. Ele julgou-se melhor dos que seus condiscípulos. Ele
pensou ser mais crente, mais forte, mais confiável que seus pares. Ele queria
ser uma exceção na totalidade apontada por Jesus. Pensou jamais se escandalizar
com Cristo. Achou que estava pronto para ir para a prisão e até para a morte.
Jesus, entretanto, revela a Pedro que naquela mesma noite, sua fraqueza seria
demonstrada e suas promessas serias quebradas. Os outros falharam, mas a falta
de Pedro foi maior. Nas palavras de Schweizer: “Aquele que se sente seguro e se
considera diferente de todos os demais cairá ainda mais profundamente”.[22] O
apóstolo Paulo exorta: “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia”
(1Co 10.12). A Palavra de Deus alerta: “O que confia no seu próprio coração é
insensato” (Pv 28.26).
REFERENCIAS
[1]
Dewey M. Mulholland. Marcos: Introdução e Comentário. 2005: p. 206.
[2] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 698,699.
[3]
Dewey M. Mulholland. Marcos: Introdução e Comentário. 2005: p. 207.
[4]
Adolf Pohl. Evangelho de Marcos. 1998: p. 387.
[5] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 699.
[6] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 700.
[7] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 704.
[8] Warren W. Wiersbe. Be Diligent. 1987: p. 133.
[9] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 705.
[10]
Ernesto Trenchard. Una Exposicion del Evangelio según Marcos. 1971: p. 176.
[11]
William Barclay. Marcos. 1974: p. 336.
[12]
Adolf Pohl. Evangelho de Marcos. 1998: p. 393.
[13] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 710.
[14]
Adolf Pohl. Evangelho de Marcos. 1998: p. 397.
[15]
Dewey M. Mulholland. Marcos: Introdução e Comentário. 2005: p. 210.
[16]
Dewey M. Mulholland. Marcos: Introdução e Comentário. 2005: p. 210.
[17] William Barclay. Marcos. 1974: p. 345,346.
[18] Donald Senior. The Passion of Jesus in the Gospel
of Mark. Liturgical Press. 1991: p. 53.
[19] William Barclay. Marcos. 1974: p. 349.
[20]
Adolf Pohl. Evangelho de Marcos. 1998: p. 404.
[21]
Adolf Pohl. Evangelho de Marcos. 1998: p. 406.
[22] Eduard Schweizer. The Good News according to
Mark. John Know Press. 1970: p. 308.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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