OS
DONS E SUAS DIVERSIDADES
“
Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada”. Rm.12.6
Pesquisando a palavra “dom” na Bíblia, só no Novo Testamento encontramos 23
ocorrências na versão em português ARA. No texto grego encontramos 4 palavras:
“doron”(dom, presente) exemplo Ef.2.8, “dorea”(dom, dádiva) exemplo At.2.38,
“dorema”(dom, benefício) exemplo Rm.5.16, “charisma”(dom, favor que alguém
recebe sem mérito) exemplo Rm.6.23. E que distinguem certos cristãos e os
capacitam a servir a igreja de Cristo, exemplo 1Co.12.4.
Os
dons existem para que o cristão possa atender ao chamado divino no qual ele foi
designado: Levar as pessoas ao conhecimento do Deus verdadeiro e de Jesus
Cristo (Jo.15.3). Esse chamado divide-se em dois ministérios, o de:
"semear" e de "regar" (1Co.3.4-9). O ministério de semear,
figurado no apóstolo Paulo (1Co.1.17), é voltado para os não cristãos. Afim de
que eles conheçam a Deus e sigam a Jesus: “... Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho a toda criatura...” (Mc.16.15). Lida com a salvação das vidas (idem
v.16). Já o ministério de regar, que é figurado em Apolo (At.18.24,25), é
voltado aos cristãos, para que prossigam em conhecer a Deus e a seguir Jesus
(Os.6.3; 2Pe.3.18). Lida com a preservação da salvação na vida do cristão.
Conhecer
a Deus é muito mais que adquirir informações a respeito dele. Mas também não se
adquire somente com experiências. O profeta Jeremias fez distinção da sabedoria
humana para o conhecimento de Deus: “Assim diz o CRIADOR: Não se glorie o sábio
na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas
o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o
CRIADOR...”. (Jr.9.23,24).
Assim,
os dons cooperam para que possamos cumprir nossa missão de transmissão do
conhecimento de Deus e de Jesus Cristo. Por isso, possuem uma grande
diversidade, nos quais classificam-se:
Dom de
profecia: “se profecia, seja segundo a proporção da fé”. (Rm.12.6). Esse dom
tem o papel de edificar, consolar e encorajar (ou exortar). É definido em
1Co.14.3. O dom de profecia é falar em nome de Deus para as pessoas revelando-lhe
os segredos do coração (Idem v.25) bem como proferir palavras que, em submissão
com as Escrituras, venham anunciar algo pessoal de Deus ao ouvinte. O dom de
profecia não pode ser confundido com o dom de profeta, pois esse cuidava da
revelação das Escrituras e de revelar eventos futuros. Nem o teor de sua
mensagem é de caráter doutrinário. Apenas de mensagem pessoal. Inferior ao dom
de profeta. (veja o comentário sobre esse dom no final).
Dom de
ministério: “se ministério, dediquemo-nos ao ministério”. (Rm.12.7). Esse dom tem o papel de servir a igreja e ao
próximo através de várias atividades, benefícios e talentos que possam trazer
apóio, conforto e utilidade. Os ministérios podem servir: a família (casais,
jovens, crianças, senhoras); o pecador (evangelístico); o culto cristão
(louvor); a educação cristã (escola bíblica, biblioteca, escola de teologia e
missiologia), aos outros ministérios (almoxarifado, intercessão); etc.
Dom de
ensino: “o que ensina esmere-se no fazê-lo”. Esse dom tem o papel central
do grande chamado de Jesus: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos
tenho ordenado”. (Mt.28.20). E para tal é colaborado por outro dom, o de pastor
e mestre (ver Ef.4.11). É um dom necessário para o cargo de presbítero
(1Tm.3.2). O dom de ensino vem para a igreja de Cristo com o objetivo de
preparar o cristão para realizar melhor a obra do Senhor. É um dom com
benefício semelhante ao de revelação, de ciência, de profecia. Veja 1Co.14.6.
Superiores ao dom de línguas.
Dom de
exortação: “o que exorta faça-o com dedicação”. (Rm.12.8). Na versão Almeida
XXI diz: “quem encoraja, use o dom para isso”. Esse dom tem o papel de rogar aos cristãos esmorecidos a se
despertarem. De
levantar
o ânimo dos abatidos. Encorajando a igreja a seguir avante. Esse dom tem sido
ameaçado pela praga secular chamada “psicologia”. Que vem se infiltrando na
igreja buscando tirar o foco dos pastores na suficiência da Palavra de Deus
para tratar as almas feridas.
Dom de
repartir: “o que reparte, faça-o com liberalidade” (Rm.12.8b versão ARC).
Esse dom foi escrito com a palavra grega “metadidomi”, que significa “dar,
compartilhar”. Por isso a melhor tradução é a que coloquei aqui. Seu papel é
repartir as coisas, sempre com os que não têm. Dom especial no trato de obras
sociais da igreja. Com certeza os irmãos eleitos Estêvão, Filipe, Prócoro,
Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau perceberam o seu valor (At.6.1-5). Diferente
do que muitos pensam, essa tradução “faça-o com liberalidade”, não significa em
seu teor original, que possa se referir a ofertar na igreja. Ofertar é um ato
de celebração, não é um dom. Assim, muitos avarentos iriam dizer: “eu não tenho
esse dom”. Na verdade a palavra grega que consta na frase é “haplotes”, que
significa “singeleza, simplicidade, sinceridade, honestidade de mente”. “não
egoísta, sinceridade de coração que se manifesta pela generosidade”. Isso
implicar em dizer que não é só repartir o que tem, mas o que lhe foi confiado
para repartir. Um papel de chefia na distribuição de donativos. Que exige
honestidade, sinceridade, responsabilidade.
Dom de
presidir: “o que preside, com diligência” (Rm.12.8c). Na versão Almeida XXI
diz: “quem lidera, com zelo”. Isso ocorre porque a palavra grega usada no texto
é “proistemi” que significa “estar a frente”. Esse dom tem o papel de cuidar
das frentes estabelecidas pela igreja, em seus ministérios (líderes
específicos) e ofícios (bispo, presbítero). Esse dom contradiz o pensamento da
“visão de células” que diz que todos somos líderes. Uma vez que os dons não são
da posse de todos. As Escrituras dizem: “Porventura, são todos apóstolos? Ou,
todos profetas? São todos mestres? Ou,
operadores de milagres?”. (1Co.12.29). Esse verso fecha a questão. Na tradução
NTLH fica mais claro ainda: “Nem todos são apóstolos, ou profetas, ou mestres.
Nem todos têm o dom de fazer milagres”.
Dom de
misericórdia: “quem exerce misericórdia, com alegria”. (Rm.12.8d). Esse dom é de
uma misericórdia extra. Uma vez que todos nós devemos usar de misericórdia com
o próximo. A pessoa que possui esse dom supera dos demais em misericórdia. Seu
papel é como diz a própria palavra “misericórdia”. Compaixão suscitada pela
miséria alheia (léxico Aurélio XXI). Muito presente nos cristãos que se dedicam
no ministério social e no cargo diaconal da igreja.
Dom da
palavra de sabedoria: “Porque a um é dada, mediante o
Espírito, a palavra da sabedoria”. (1Co.12.8). Esse dom tem o papel de trazer o
entendimento em questões difíceis da igreja. Era um do quesito na escolha dos
sete líderes em Atos 6.3 onde se afirma ter surgido os diáconos.
Dom da
palavra de ciência: “e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência”. (Idem
12.8b versão ARC). Na versão Almeida XXI, ARA e NVI traduzem “conhecimento”.
Isso porque a palavra grega presente no texto é “gnosis” que tem esse
significado. Bem como “entendimento”. É um dom muito presente nos que possuem o
dom de pastores e mestres na igreja (ver Ef.4.11). Esse dom tem o objetivo de
trazer uma compreensão mais profunda da Palavra de Deus e das coisas
relacionadas.
Dom da
fé: “a outro, no mesmo Espírito, a fé”. (Idem 12.9). Esse dom é uma
especialidade da fé que é dada universalmente aos que foram despertados pela
pregação da Palavra de Deus (Rm.10.17). Os descrentes não se despertam porque
preferem o pecado ao invés do evangelho de Cristo (ver Rm.1.16-18). E por isso
o diabo cegou seus entendimentos (2Co.4.4) e Deus os entregou a suas paixões
infames (Rm.1.26). Todos têm fé, se não fora, os convites bíblicos tais como
“vinde, convertei-vos, arrependei-vos, quem crer, obedecei, entrai, segui,
buscai, etc.” não passariam de um disparate divino. Todavia, alguns se tornam
exemplo de fé, esses são possuidores desse dom sublime.
Dom de
curar: “e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar”. (Idem 12.9b).
Existe o sinal exposto nas Escrituras de impor as mãos sobre os enfermos e
estes serem curados (Mc.16.18). Entretanto, aqui na referida passagem, o tal
dom é restrito à algumas pessoas. Obviamente por ocorrer a cura de mais pessoas
por quem tem o dom faz a oração. Esse tem o objetivo de trazer saúde as pessoas
enfermas. Que principalmente se torna
necessário quando não há remédios para tratamento.
Dom de
operar maravilhas: “e a outro, a operação de maravilhas”. (Idem 12.10). Na versão ARA
e na Almeida XXI, na King James e na NVI diz “milagres”. Todavia, a tradução
mais correta seria “poder”. Pois, a palavra grega presente no texto é
“dunamis”. Que significa “poder, força, habilidade”. Portanto, o dom de maravilhas
tem o objetivo de operar com o poder de Deus com especialidade. Pois as
Escrituras já promete revestimento de poder (dunamis) a todos os cristãos
(Lc.24.49; At.1.8; 2.39). Esse dom em apreço tem uma manifestação maior. É
superior ao de curar. Pois tem a capacidade de ressuscitar mortos, operando de
forma sobre natural sobre situações e coisas com propósitos específicos de
Deus.
Dom de
discernimento de espíritos: “a outro, discernimento de
espíritos”. (Idem 12.10b). Por ser polissêmica a palavra “espírito”, precisamos
definir que “espíritos” são esses. A palavra espírito no texto vem do grego
“pneuma”. Que pode significar “Espírito de Deus, espíritos demoníacos,
espíritos humano, espíritos ministradores de Deus (anjos), fôlego da vida,
estado da pessoa, vento, ar, respiração”. Assim sendo, o texto em apreço dentro
do seu contexto, se trata de: estado da pessoa ou espírito demoníaco. Que são
muito ligados um ao outro nas Escrituras. Ao ponto de textos se referirem aos
dois sentidos. O apóstolo João disse: “Amados, não deis crédito a qualquer
espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus”. (1Jo.4.1). Isso quer
dizer que o estado das pessoas (espíritos) pode ficar sobre influência de Deus
ou do maligno. A Bíblia fala que: “O espírito de Elias repousa sobre Eliseu”.
(2Rs.2.15). Ou seja, que Eliseu tinha a mesma disposição, o mesmo estado, o
mesmo modo de ser. (veja Nm.14.24). Esse “modo de ser” das pessoas é
rapidamente discernido por quem tem o dom de discernimento de espíritos. A
Bíblia fala de vários estados espirituais das pessoas. E em alguns casos sob
ação do maligno e não só sobre a influência (veja Os.4.12; 5.4; 1Tm.4.1;
Mc.3.11). O Papel desse dom é mostrar para pessoa o erro que está seguindo ou
confirmar a fidelidade que esta tem com Deus. Tanto para quem foi discernido
quanto para os demais que assistem ou seguem tal pessoa. Trazendo segurança e
proteção ao corpo de Cristo.
Dom de
variedade de línguas e interpretação de línguas: “a
um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las”. Coloquei
esses dois dons juntos de propósito para que possamos entender que um depende
do outro. Um só pode existir se houver o outro. Assim, esses dons por si só se
explicam. Isto é, a variedade de línguas, quando acontece, que obviamente são
línguas estranhas com seqüências diferentes, sem muita repetição ou
familiaridade de quem fala. Ela pede ou sugere o dom da interpretação para que
os que ouvem e até mesmo o que fala em línguas, possam entender o que está
sendo dito. Que, com certeza, é uma mensagem divina pessoal para alguém ou para
a congregação, semelhante ao de profecia. Encorajando ou edificando ou
consolando o povo ou pessoa. Observação: O dom de variedade de línguas
ou dom de línguas não pode ser confundido com as línguas estranhas ou novas
línguas que ocorre como evidência do batismo com o Espírito Santo quando
segunda bênção ou revestimento de poder. Promessa e dádiva para todos
(At.2.39). A diferença é o propósito. O revestimento de poder visa a preparação
e fortalecimento pessoal para testemunhar de Cristo e a variedade de línguas
busca a edificação pessoal (1Co.14.4), mas, torna necessário a interpretação
(Idem v.13).
Dom de
evangelista: “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições,
faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério”.
(2Tm.4.5). “e a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom
de Cristo... outros para evangelistas”. (Ef.4.7,11). Todo cristão é chamado
para fazer o ide de Jesus (Mc.16.15). Todavia, quem tem esse dom, o faz com
mais autoridade, sendo posteriormente reconhecido pela igreja como missionário.
Dentro do contexto neotestamentário, a semelhança de evangelista com
missionário é muito grande. Pois ambos fazem a mesma coisa: “trazer boas novas”;
“mensageiros da
salvação
através de Cristo”. Filipe, um dos escolhidos em Atos 6.1-6, foi logo destacado
pela igreja como “o evangelista” (At.21.8).
Dom de
pastor e [também ou realmente] mestre: “e outros para pastores e
mestres”. (Ef.4.11) Esse dom tem por objetivo capacitar os cristãos para
o desempenho do seu serviço (Idem v.12); alimentar o povo de Deus
(Jo.21.17); guiar (Hb.13.17); guardar ou proteger (At.20.29-31).
Esse dom é associado ao ofício (função) de presbítero ou bispo. Pois quem tem
esse dom, a igreja vem a reconhecer como bispo ou presbítero. Onde passará
também a supervisionar o rebanho (At.20.28), onde “bispo” é literalmente
no grego chamado de “supervisor” (episkopos). E ainda a administrar a
congregação, por estar à frente da igreja local.
Os
que possuem dom de pastor, logo passam a ser mestres na igreja, obviamente
porque possuem os dons de ensino e conhecimento que desempenham com grande
paixão e zelo. Não precisa de muita exegese para perceber que o dom de mestre é
necessário ao dom de pastor no texto de Efésios 4.11 por sugerir a palavra
grega “kai” : “e, também, até mesmo, realmente, mas”. Bem como a continuidade
da palavra traduzida “outros” (do grego “de” significa: mas, além do mais, e)
não acontece quando cita mestre. Se fosse para frisar esse dom teria se
colocado “e outros mestres”.
O
dom de mestre vem a ser frisado independente de pastor em 1Coríntios 12.28 como
o terceiro dom de mais apreço divino revelado pelo apóstolo Paulo. Esse dom tem
o papel de educar, instruir com o uso das Escrituras a igreja de Cristo. O dom
de mestre se confunde com o dom de ensino. Por ter ambos os mesmos papeis. E
obviamente, quem tem o dom de ensino é um mestre.
Dom de
pregador (arauto) ou da Palavra: “para o qual eu fui
designado pregador, apóstolo e mestre”. (2Timóteo 1.11; ver também 1Timóteo 2.7).
Esse dom tem o papel de comunicar de forma verbal a Palavra de Deus as pessoas.
Dom muito necessário para evangelização: “... como ouvirão, se não há quem
pregue?”. (Romanos 10.14b). Quem tem esse dom torna-se necessário que tenha
também o dom de ensino. Pois as ocasiões se tornam oportunas: “Paulo e Barnabé
demoraram-se em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra
do Senhor”. (Atos 15.35). O pregador é um arauto de Deus. O “arauto” é aquela
pessoa que proclamava em público, anunciando algo ao povo, um mensageiro, um
oficial que fazia as proclamações solenes, provindas de um reinado. Essa
palavra vem do aramaico “karowz” (traduz: arauto), encontra-se em Daniel 3.4.
No grego temos a palavra “kerugma” (traduz: pregação), significa: Aquilo que é
proclamado por um arauto ou clamador público (ex.: Tito 1.3). Esse dom é
semelhante ao de profetizar, pois quando expõe a Palavra, como a mesma já diz
(Hebreus 4.12), os segredos do coração são revelados também. ATENÇÃO :
Os dons de apóstolos e profetas estão inviabilizados para nossa era. E tinham
como papel principal fundamentar as Escrituras e estabelecer as bases
(fundamentos) da fé. Uma vez que o cânon das Escrituras fora encerrado, não há
como continuar o dom de apóstolos e profetas séculos depois. A Palavra de Deus
nos revela que no período de Jesus o dom de profeta já estava em finalização:
“A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado
o evangelho do reino de Deus”. (Lucas 16.16). O dom de profeta se restringe
agora ao dom de profecia. Bem como o ministério apostólico, se restringe agora
ao dom de evangelista. Pois, para o dom de apóstolo é necessário si ter as
seguintes características:
1)
Seja do “tempo que o Senh or Jesus andou entre nós” (Atos 1.21)
2)
Tenha convivido com ele do “... batismo de João, até ao dia em que dentre nós
foi levado às alturas”. (Idem v.22)
3)
Seja “testemunha... da sua ressurreição” (idem v.22b). As Escrituras não citam
mais ninguém em seu próprio texto como “apóstolo”, a não ser aqueles nos quais
ela já menciona: Mateus 10.2-4 (os doze); Atos 1.25,26 (Matias, o substituto de
Judas Iscariotes); e Romanos 1.1 (Paulo).
Observação:
O dom de profeta aparece ainda nas páginas do Novo Testamento
porque a igreja do primeiro século ainda estava sob o período da revelação das
Escrituras. Daí porque Paulo cita-os (Efésios 4.11; 1Coríntios.12.28,29;
14.29,32,37); bem como Lucas (Atos 11.27; 13.1; 15.32; 21.10). As demais
epístolas do Novo Testamento quando falam de profetas, referiam-se aos do Antigo
Testamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário